Nome popular: Aulonocara Marleri
Família: Cichlidae
Origem: África / Lago Malawi
Sociabilidade: Sozinho / Harém
pH: 7.8 a 8.6
Temperatura: 22 a 26ºC
Dureza da água: Dura
Expectativa de vida: Cerca de 5 a 8 anos
Manutenção: Média
Tamanho adulto: Aproximadamente 15 a 20 cm
Alimentação: Na natureza se alimenta de invertebrados que vivem junto ao substrato, o peixe
abocanha uma quantidade
de areia, separa seu alimento e elimina os grãos de areia restantes pelos opérculos. Evite manter peixes
herbívoros
com outros de hábitos alimentares distintos em um mesmo aquário, o excesso de proteína animal (oferecida nas
rações
para os onívoros e carnívoros) prejudica a saúde do peixe herbívoro, podendo resultar em Bloat ou outras
doenças!
Dimorfismo sexual: O macho é maior, mais colorido, apresenta as nadadeiras mais longas e a
fêmea apresenta coloração
mais pálida e o ventre roliço, principalmente em época de desova. Importante: estas características aparecem em
peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser
observada.
Comportamento: São peixes territoriais e agressivos, como a maioria dos ciclídeos africanos,
mas sua agressividade é
mais restrita a machos da mesma espécie e outros peixes de padrões e cores semelhantes. Evite manter mais de uma
espécie de peixe de coloração semelhante em um mesmo aquário, isso ajuda a diminuir as brigas. Escolha apenas
uma
espécie azul, uma vermelha, uma amarela, etc. Mantenha somente um exemplar macho por espécie!
Reprodução: São ovíparos e incubadores bucais, ou seja, depois da desova e fertilização, a
fêmea guarda os ovos na
boca. Como são peixes de harém é recomendado sempre manter pelo menos um macho e três fêmeas, assim elas não
ficarão
muito estressadas por causa de perseguições da parte do macho.
O período entre a desova e a liberação dos filhotes costuma demorar cerca de 4 semanas, passado o período de
incubação, caso a fêmea demore muito para soltar os filhotes naturalmente, pode ser usada uma técnica chamada
“stripping fry” que consiste na retirada dos filhotes da boca da mãe pelo aquarista. Depois da liberação dos
filhotes é aconselhado separar a fêmea e reforçar sua alimentação por alguns dias até que ela se recupere
bem.
Pode-se oferecer infusórios, rações específicas para alevinos e alimentos vivos como microvermes, náuplios de
artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos de maior porte podem ser utilizados. A partir dos 4
meses de
idade já é possível começar a identificar machos e fêmeas.
Procure colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes.
Tamanho mínimo do aquário: 200 litros para monoespécie e pelo menos 250 litros para um grupo
maior.
Outras informações: Não deve ser colocado com outros do mesmo gênero pelos riscos de brigas e
hibridizações.